Para obtenção da proteção catódica de uma estrutura existem dois processos, os quais se fundamentam no mesmo princípio, qual seja a obtenção da proteção pela injeção de corrente na estrutura através do eletrólito. Os dois sistemas são:
Proteção catódica galvânica
A corrente elétrica origina-se da força eletromotriz (fem) existente entre o metal a proteger e outro escolhido para anodo, e que ocupa uma posição mais elevada na tabela de potenciais eletroquímicos.
Na prática, os materiais metálicos usados como ânodos são ligas de Zn, Al e Mg, por estarem entre os que apresentam maior diferença de potencial em relação aos metais comumente usados, principalmente o aço.
Em virtude das diferenças de potenciais galvânicos serem relativamente pequenos, em geral não superior a 1,2 V, dependendo naturalmente do par galvânico considerado para que se tenha uma injeção de corrente capaz de proteger a estrutura, é necessário que a resistência global do circuito seja baixa.
Deste fato resulta que a proteção catódica só é eficaz em eletrólitos de baixa resistividade, como por exemplo, a água do mar e solos de até 3.000 Ohm.cm de resistividade.
A figura abaixo mostra de forma esquemática a proteção galvânica.
Proteção Catódica por corrente impressa
Neste sistema a corrente elétrica origina-se da força eletromotriz de uma fonte geradora de corrente contínua (retificador, bateria ou gerador), utilizando um dispersor de corrente no eletrólito constituído de ânodos inertes (chamado leito de anodos).
A grande vantagem do sistema consiste no fato de que a fonte geradora poderá Ter a potencia que se deseja, bem como a f. e. m pretendida, em função das condições de resistividade do eletrólito. Isto permite que a proteção catódica por corrente impressa se aplique a todos os casos, para estruturas situadas em eletrólitos de baixa, alta e altíssima resistividade.
No uso do sistema de proteção catódica por corrente impressa, é extremamente importante considerar que o polo negativo da fonte geradora deve ser ligada a estrutura a proteger e o polo positivo ao leito de anodos e em hipótese alguma, esta polaridade deve ser invertida sob pena de ter uma corrosão super acelerada na estrutura.
A figura a seguir mostra esquematicamente um sistema por corrente impressa.
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